(Dezembro 27, 2022) “Sempre que penso nisso, parece inacreditável”, diz Nandita Saxena, a jovem confeiteira que conquistou a prata na categoria confeitaria e confeitaria na WorldSkills Competition 2022. A jovem, que soube da competição pela primeira vez em uma revista da faculdade, sonhava em trazer uma medalha para casa desde então. Em 2022, ela conseguiu, tornando-se a primeira indiana a conquistar a medalha de prata. A competição global, realizada entre setembro e novembro de 2022, é considerada o padrão ouro das habilidades vocacionais.


Nandita Saxena
Fundada em 1950, a WorldSkills Competition oferece a jovens de todo o mundo a chance de competir, experimentar e se destacar em seu empreendimento escolhido. Esta foi a 46ª edição da competição, que acontece a cada ano alternado em um novo país.
Originalmente programado para ser realizado em Xangai, depois adiado pela pandemia, o WorldSkills 2022 é uma espécie de 'edição especial', também porque foi realizado em 15 países em vez de em um único local. A Índia foi representada em 50 categorias de habilidade, com os participantes levando para casa duas pratas, três bronzes e 13 medalhões.
Planeje para vencer
“Através da minha revista da faculdade, soube que Mohit Dudeja trouxe à Índia uma medalha de prata na categoria de confeitaria e confeitaria em 2017”, diz o ex-aluno do IHM Aurangabad.


Nandita durante a WorldSkills Competition realizada em Lucerna, Suíça
Nandita descobriu seu amor pela panificação quando criança e quando ouviu falar de Dudeja, ela se debruçou sobre seu perfil no Instagram. Ela ficou profundamente inspirada por um post, no qual Dudeja havia escrito: “Se você tem as habilidades, deve participar e ter certeza de que vencerá”.
Nandita resolveu participar também, conta Índio global. Ela viajou para Lucerna, na Suíça, para a competição, enfrentando pessoas de 15 países.
A Corporação Nacional de Desenvolvimento de Habilidades (NSDC), sob o ministério de desenvolvimento de habilidades e empreendedorismo, Governo da Índia, tem liderado a participação do país na Plataforma WorldSkills. “Nossos treinos para a competição foram organizados pelo governo”, conta Nandita. Ela ficou agradavelmente surpresa ao descobrir que as habilidades de confeitaria e confeitaria dos indianos eram comparáveis às melhores do mundo.


Nandita durante a WorldSkills Competition realizada em Lucerna, Suíça
Os dez dias passados na belíssima Suíça são uma experiência que ficou gravada na mente do jovem. Além dos seis dias de eventos, os competidores desfrutaram de viagens de excursão. “Isso nos deu a oportunidade de nos conhecermos e desenvolvermos amizades”, diz ela.
Entrando no mundo da hospitalidade
Desmaiando na Amity International School em Noida, Nandita se formou em administração hoteleira. “Infelizmente, devido ao Covid-19, foi apenas um ano e meio de experiência na faculdade. Mas cinco meses de treinamento interno intensivo em gestão de hospitalidade no Taj Vivanta, Aurangabad, provaram ser muito úteis.”
Nandita também estagiou na Lavonne Hospitality, onde posteriormente conseguiu um emprego, o que a ajudou a aprimorar ainda mais suas habilidades. Lá, ela foi orientada pelos chefs seniores, que, ao saberem que ela estava participando da competição WorldSkills, a orientaram de todo o coração. “Foi bom para mim que a competição tenha sido adiada devido à pandemia. A demora me ajudou a polir e aprender o suficiente para levar a medalha de prata para casa”, comenta Nandita. “A maior parte dos módulos exigidos para o concurso foram feitos pelos meus mentores, e o restante foi feito no workshop organizado pelo governo”, conta o chef confeiteiro, sempre ansioso por aprender coisas novas.


Os profissionais da Lavonne Academy a prepararam para diferentes módulos - Anosh Ranbhise, peça de chocolate, Prathana Narang entremet, Vinesh Johnny, barraca de açúcar e treinamento geral, Joonie Tan, fondant e chef Mani, bombons
Para o desafio WorldSkills, os participantes começam com uma rodada regional e avançam para a rodada nacional, com os vencedores passando a representar o país na plataforma global. Aos vencedores nacionais é atribuído um especialista, que os treina para o desafio internacional. Foi assim que Nandita se tornou protegida de Vinesh Johnny, um dos cofundadores da Lavonne Academy.
panificação e tênis
O multifacetado jovem tem sido tenista de relva a nível nacional. “Comecei a cozinhar aos seis anos e a jogar tênis aos oito”, diz ela. Ela passou seus anos de escola fazendo malabarismos com seus estudos, panificação e tênis. “Eu tinha seis anos quando decidi que queria ser confeiteira e, aos 16, comecei a atender os pedidos da vizinhança de bolos e doces”, conta Nandita.
Nandita jogou tênis sob a égide da The All India Tennis Association, o órgão regulador do tênis na Índia. “Desde que cresci em Noida, joguei vários torneios representando Uttar Pradesh”, diz o jovem, cuja classificação na Índia é 77 na categoria sub-18. “Também representei Uttar Pradesh várias vezes em competições nacionais organizadas pela CBSE”, acrescenta ela.
De protegido a mentor
Nandita vem de uma família com inclinações artísticas. Seus pais são arquitetos e sua irmã mais velha é dentista. “Desde que me lembro que tive vocação para seguir uma carreira criativa”, conta o chefe pasteleiro.


Nandita com seu especialista em WorldSkills, Vinesh Johnny
Com muita felicidade depois de ganhar uma prata, Nandita tem estado ocupada não apenas trabalhando na divisão de panificação dos cafés da Lavonne Hospitality, mas também tendo aulas na Lavonne Academy of Baking Science and Pastry Arts. “Também treinarei o próximo competidor que representará a Índia na categoria de confeitaria e confeitaria na WorldSkills”, diz o jovem de XNUMX anos.
“Desde a aprovação nos níveis estaduais até a representação na plataforma internacional WorldSkills tem sido uma jornada de crescimento pessoal e amizades eternas”, ela finaliza.