
Khushwant Singh
Khushwant Singh é um dos escritores e jornalistas mais icônicos da Índia, conhecido por sua perspicácia, comentários políticos e contribuições literárias. Nascido em Hadali, Punjab, Índia britânica (agora no Paquistão) em 2 de fevereiro de 1915, Singh levou uma vida notável, marcada por suas realizações literárias, comentários políticos e serviço público.
Início da vida de Khushwant Singh
Khushwant Singh, originalmente batizado de Khushal Singh por sua avó, nasceu em 2 de fevereiro de 1915, em Hadali, distrito de Khushab, Punjab. Hoje, esta região faz parte do Paquistão. Ele pertencia a uma família sikh, com seu pai, Sir Sobha Singh, sendo um construtor notável em Lutyens 'Delhi, e seu tio, Sardar Ujjal Singh, servindo como governador de Punjab e Tamil Nadu.
Apesar da falta de registros oficiais de nascimento, o pai de Singh selecionou sua data de nascimento para fins de registro escolar. No entanto, a avó de Singh insistiu que ele nasceu em agosto, levando-o a escolher mais tarde 15 de agosto como seu aniversário. O nome Khushwant, que significa “Leão Próspero”, foi uma escolha dele, com a intenção de rimar com o nome de seu irmão mais velho, Bhagwant.
A jornada educacional de Singh começou na Modern School, em Nova Delhi, onde passou dez anos. Foi aqui que ele conheceu sua futura esposa, Kanwal Malik. Mais tarde, ele estudou no St. Stephen's College, Delhi, e no Government College, Lahore. Ele ganhou seu LL.B. da Universidade de Londres depois de estudar no King's College London.
Vida Pessoal
A vida pessoal de Khushwant Singh foi marcada por uma longa história de amor com seu amigo de infância, Kanwal Malik. Os dois se reconectaram durante os estudos de direito de Singh em Londres e logo se casaram em uma pequena cerimônia em Delhi. Juntos, eles tiveram dois filhos, Rahul e Mala. Kanwal faleceu antes de Singh em 2001.
Além de sua família imediata, Singh tinha alguns parentes notáveis, incluindo sua sobrinha, a atriz Amrita Singh, e sua sobrinha-neta, a atriz de TV e cinema Tisca Chopra.
Vida profissional de Khushwant Singh
A carreira profissional de Singh foi tão multifacetada quanto influente. Inicialmente, ele atuou como advogado no Tribunal Superior de Lahore por oito anos, um mandato que o colocou em contato com alguns de seus amigos e fãs de longa data. Após a Independência da Índia em 1947, Singh se juntou ao Serviço Exterior Indiano, o que o levou a cargos como jornalista na All India Radio e no Departamento de Comunicações de Massa de UNESCO em Paris.
No entanto, foi seu trabalho como editor que realmente consolidou seu lugar na cena literária da Índia. Ele editou várias revistas literárias e de notícias, incluindo Yojana, The Illustrated Weekly of India e The National Herald. Sua passagem editorial no The Illustrated Weekly of India foi particularmente impactante, aumentando sua circulação de 65,000 para 400,000.
De 1980 a 1986, Singh também atuou como membro do Parlamento em Rajya Sabha, a câmara alta do Parlamento da Índia.
Prêmios e Reconhecimentos
As contribuições de Khushwant Singh à literatura e ao serviço público foram reconhecidas com vários prêmios. Ele foi premiado com o Padma Bhushan em 1974, mas o devolveu uma década depois em protesto contra a Operação Blue Star. Em 2007, ele foi homenageado com o Padma Vibhushan, o segundo maior prêmio civil da Índia. Além disso, seu nome foi incluído no Limca Book of Records em 2016 como uma homenagem à sua imensa contribuição para a literatura e o jornalismo indianos.
Idade
No momento de sua morte, em 20 de março de 2014, Singh tinha 99 anos.
Salário
Informações sobre o salário de Khushwant Singh durante sua vida não estão prontamente disponíveis.
Nome e Família dos Pais
Khushwant Singh nasceu de Sir Sobha Singh e Veeran Bai. Seu pai era um construtor proeminente e seu tio, Sardar Ujjal Singh, foi um ex-governador de Punjab e Tamil Nadu. O irmão de Singh, Daljit Singh, era um MLA de Delhi.
Últimas notícias
A perspectiva de Khushwant Singh: revelando o capítulo sombrio da emergência de Indira Gandhi
O renomado autor e editor Khushwant Singh, conhecido por seu livro “Truth, Love, and a Little Malice”, lança luz sobre a imposição da Emergência na Índia durante a era Indira Gandhi. Singh, com seus laços estreitos com a família Gandhi, fornece um relato abrangente dos eventos que levaram à declaração. Ele revela que foi Siddharth Shankar Rai, o ministro-chefe de Bengala Ocidental, quem convenceu Indira Gandhi a não renunciar ao cargo de primeiro-ministro. Rai sugeriu que uma emergência interna era a única solução, levando à aprovação tarde da noite do presidente Fakhruddin Ali Ahmed. A natureza clandestina do plano até exigia assinaturas retroativas dos ministros do gabinete no dia seguinte.
Singh destaca as ações subsequentes tomadas por Indira Gandhi, como a prisão de líderes da oposição, incluindo Atal Bihari Vajpayee e LK Advani, e a proibição do RSS devido à sua aparente lealdade à oposição. A censura da mídia foi aplicada, com apenas o Indian Express de Ramnath Goenka demonstrando desafio. Singh elogia o jornal por desafiar destemidamente o controle do governo, resultando em medidas de retaliação, como cortes de energia e cotas reduzidas de papel de jornal.
Singh também discute a polêmica campanha de esterilização forçada liderada pelo filho de Indira, Sanjay Gandhi, durante a Emergência. Este período de 21 meses testemunhou a suspensão das eleições, a restrição das liberdades civis e uma atmosfera de opressão que provocou protestos públicos. Reconhecendo a crescente dissidência, Indira Gandhi recomendou a dissolução do Lok Sabha e a realização de novas eleições em 1977. O público aproveitou a oportunidade para se vingar, pois a própria Gandhi perdeu a eleição em Rae Bareilly, o reduto da família Gandhi, levando à ascensão do Janata Party e Morarji Desai como o primeiro-ministro.
Do ponto de vista de Singh, a imposição da Emergência continua sendo um capítulo sombrio na história indiana, caracterizada por autoritarismo, liberdades restritas e sofrimento público generalizado. Seus insights oferecem perspectivas valiosas sobre este período, revelando as consequências do poder sem controle e o subsequente triunfo da democracia.